quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

E no terceiro dia de aula...

..."mamãe, tchau, pode ir embola, tá?"

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ano novo, escola nova

Meu pequeno (o maior) teve ontem seu primeiro dia de aula em uma escola nova. Ele já estava acostumado com a rotina escolar, já que tem 4 anos e iniciou nesse meio ainda no berçário, com 1 aninho. Sempre achamos positivo--e João é a prova viva disso--a opção escola/berçário versus ficar com babá em casa. Porém, mesmo já conhecendo bem a rotina escolar, naturalmente ele estava com um medinho de conhecer a nova escola, a nova professora, os novos amigos. Até porque, João vem de uma turminha do barulho, unida, filhos e pais, amigos, se Deus quiser eternos. E esse vínculo dessas pessoas tão queridas (novamente filhos e pais) à sua idéia de escola, eu já imaginava que seria difícil de quebrar.
Não falamos muito no assunto aqui em casa nas férias. Achamos desnecessário criar expectativas, ansiedade antecipada. Mas uma semaninha antes, resolvemos que era hora de preparar o espírito do nosso baixinho (e o nosso!) para o novo desafio. E aí fomos à compra dos uniformes, preparação de mochila, etc. Ainda recebemos uma linda cartinha da professora com foto dela pra quebrar o gelo, dando as boas vindas ao João--uma idéia simples da escola, com impacto tão positivo. E aí a expectativa começou a ser criada, a excitação já era evidente, a nova escola virara assunto constante. Sempre de forma positiva, claro. João já se referia inclusive à outra escola como sendo sua "velha escola, né, mamãe?".
Antes de dormir, na noite anterior ao tão esperado primeiro dia de aula, naquele momentinho mãe e filho, abraçados, esperando o soninho chegar, ele me confidenciou, quase que admitindo um fracasso: "Mamãe, tô com medo de ir pra escola nova. Acho que não vou gostar de lá."
Tão fofo, tão natural, tão sincero. Prontamente eu o tranquilizei, falei que também já havia passado por essa experiência, também já havia trocado de escola, e também sentira medo do meu primeiro dia. E garanti a ele que eu ficaria lá o tempo que precisasse. Isso bastou e ele dormiu tranquilo.
No dia seguinte, ele se arrumou... lindo de uniforme novinho. Escolheu o lanchinho, me ajudou a arrumar tudo na lancheira, tiramos foto dele todo arrumadinho, e lá fomos.
Mostrou-se tranquilo, animado e curioso com a entrada, os amigos, a nova rotina. Mas na hora de entrar na sala de aula, bateu aquele pânico, os olhos cheios d'água, me agarrou e me lembrou que já tinha avisado que sentiria medo da professora nova. Repeti o que havia dito na noite anterior, e a professora, a coordenadora e a auxiliar foram tão naturais, espontâneas e carinhosas, que quando me dei conta, ele já estava lá dentro sentadinho, observando as outras crianças.
Aos poucos foi interagindo. Espichava o olho de vez em quando pra ver se eu estava por lá, mas já brincava com os amigos, e mostrava confiança no que fazia.
Do banco ao lado da sala fui removida para o banco do pátio, e depois para a secretaria, e finalmente liberada para voltar na hora da saída.
Tudo tranquilo. Primeira etapa vencida.
Hoje, após o segundo dia de aula, igualmente tranquilo, enquanto eu afivelava o seu cinto de segurança no carro, ele falou:
"Mãe, eu falei que tava com medo da minha escola nova, né? Mas eu tava enganado. Ela até que é muito legal. Eu tô adolando, obligado!". E eu fiquei ali boba, sorrindo, olhando pra ele.
Obrigado a você, meu filho!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Ser mãe...

... é passar horas na 25 de março, em meio a cotoveladas, e carregada de sacolas, na busca por enfeites e confeitos para fazer um bolinho, mesmo que simples, pra cantar parabéns para os filhotes. E na volta pra casa, morta de cansada, sorrir imaginando a carinha de felicidade deles com a surpresa que os aguarda.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Creme de Leite de Soja


Vou começar o ano com um post em homenagem ao Gustavo, já que um dos objetivos principais desse blog é justamente descobrir, criar e disseminar receitas que não contenham leite, para proporcionar uma alimentação saudável e normal para aqueles com algum tipo de alergia ou intolerância à lactose.


Como estou sem a ajuda da minha querida Luzia este mês, pois ela está de férias, quem está pilotando o fogão diariamente aqui em casa sou eu (ai!). Com isso, uso toda minha criatividade para dar graça às refeições dos meus pimpolhos.


Resolvi experimentar o creme de leite de soja na culinária básica do dia a dia. Como o leite de soja tem um sabor mais adocicado, marcante em qualquer prato, resolvi testar o creme de soja da linha Sollys da Nestlé. Eu usei esse creme de soja para fazer um simples purê de batata, que até agora a Luzia preparava com leite de soja SupraSoy sem lactose ou Ades sabor original, o que deixava aquele gosto marcante já mencionado. Separávamos um pouquinho da batata pra misturar com o leite de soja e fazíamos o purê tradicional com leite pro restante da família.


O resultado foi maravilhoso! Tanto que agora só vou fazer purê de batata, cenoura, abóbora... com esse creme, e pra família toda, não só pro Gugu.


Não posso detalhar uma receita porque faço meio de olho, e acho que usei três batatas médias cozidas e espremidas, sal a gosto, um tiquinho de margarina e o creme de leite Sollys até dar uma consistência cremosa de purê (mexendo tudo em fogo baixo).


Essa é a minha dica. Parece simples, mas pra quem tem tanta restrição na alimentação, é nota dez!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

E que venha 2008!