quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Lili Glacê


Os cupcakes mais lindos que já vi!!! Aqui.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

(DES)APEGO

Sou filha de militar. Nasci em Boa Vista - RR, e aos quatro meses, me mudei para o Rio de Janeiro. Com dois anos, fui para Picos - PI. Dali, para Niterói, depois novamente para o Rio (Jacarepaguá), e logo depois, ainda no Rio, para a Urca. Aos onze, fui morar em Brasília. E de lá, fui para os Estados Unidos. Voltei para o Rio aos dezoito, e já casada, vim para São Paulo, onde morei nos últimos cinco anos.
Posso dizer que por conta das minhas andanças, tenho amigos por todas as partes; o que também significa que não tenho amigos de infância. Sinto que passei minha vida conhecendo pessoas, me apegando a elas, e depois... deixando-as. Passei a minha vida praticando o DESAPEGO.
As mudanças constantes também fizeram de mim uma cidadã do Brasil, do mundo, com grande capacidade de adaptação, e conhecimento de costumes diferentes. Acreditando nessa capacidade de adaptação que desenvolvi (com maestria), sei que vou me adaptar de volta ao Rio. Até porque pelo histórico acima, posso até chamá-lo de minha terra natal.
Mas neste momento, neste exato momento, quero apenas me permitir sentir a dor do APEGO.
Apego ao meu apartamento - decorado com tanto carinho, suor, e prazer. Apego à babá dos meninos - a quem me faltam palavras para expressar a gratidão e o carinho que sinto. Apego à Moema - meu bairro querido, meu lar, com suas ruas com nomes de pássaros, e pássaros que visitam minha sacada. Ao colégio dos meninos; à nossa rotina organizada. Mas, principalmente, apego aos amigos. Amigos do trabalho, amigos da escola, amigos de São Paulo.
Também sei que os amigos de verdade são eternos, e que com estes manterei contato para sempre.
Mas, agora, só agora, peço licença para sentir essa dor da falta que o convívio diário com esses amigos me fará. A dor de não poder mais ligar e falar: "Vamos comer uma pizza hoje à noite?", ou "Seu filho pode vir aqui pra casa brincar com meu filho hoje à tarde?", ou ainda de sair para almoçar com minhas amigas.
Com licença, nesse momento não quero ser forte, nem me fingir de desapegada, ou superior.
Sou apenas um ser humano, e quero apenas sentir SAUDADE.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Nosso Senhor do Bonfim


João, há uns 2 meses, colocou uma pulseirinha do Nosso Senhor do Bonfim, e fez, como reza a tradição, seus três desejos.
Percebendo que a pulseirinha está prestes a arrebentar, perguntei se ele se lembrava do que havia pedido, ao que ele respondeu que não.
Já rindo, perguntei:
- E agora? Como você vai saber se funcionou?
E ele, com o raciocínio lógico e puro de uma criança de 5 anos, respondeu:
- Mãe, não sou eu que tenho que lembrar. Quem tem que saber os meus pedidos é a pulseira!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Repetindo meu mantra...


Que os Anjos digam Amém!

E agora, José?

A transferência saiu
O ano acabou
O Natal já chegou
Não há definição
Só inexatidão
Saudade do que fica
Da certeza, da razão
José, e agora?
É com você...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Rotina de Mães que Trabalham



“Para ter mais tempo para curtir as crianças, passei a entrar mais cedo no escritório todos os dias. O prazer de buscá-los na escola vale o esforço” FLÁVIA TANAKA, 34 anos, fiscal da área de saúde, mãe de João, 5 anos, e Gustavo, 3 anos



Em agosto desse ano, participamos de uma matéria da Revista Crescer, da Editora Globo, cujo título foi A rotina de três mães: como elas enfrentam as dificuldades do dia a dia. Atendendo a um pedido de uma grande amiga, na época repórter da revista, aceitamos o desafio de participar da matéria, o que acabou se tornando uma experiência muito divertida. Difícil foi passar um dia sendo acompanhada pela fotógrafa Luciana Cavalcanti (que além de grande profissional, é super simpática), clicando todos os meus movimentos com as crianças para registrar momentos do nosso dia-a-dia. Morri de vergonha, óbvio!

A matéria abordou o tema de mães que trabalham, e apresentou a rotina de três mães com formatos e horários diferentes, e suas impressões sobre as vantagens e desvantagens de suas experiências e das rotinas alheias.

O saldo final, além de muita gargalhada e diversão no making of das fotos, foi o aprendizado final de que não há receita de bolo, ou forma única de acertar, no que diz respeito à conciliação do trabalho com a maternidade. O importante é se adequar às necessidades únicas de cada família, sendo a escolha de deixar os filhos com avó, babá, ou em tempo integral na escola, bem como a decisão de trabalhar fora tempo integral, parcial, ou em casa o tempo todo, totalmente ligada às possibilidades de cada mãe.

O único ponto negativo foi que a repórter que finalizou a matéria (que não foi a minha amiga) decidiu expor a opinião dela sobre a rotina das outras mães através de citações atribuídas à minha pessoa, opiniões estas diferentes das minhas em alguns pontos. Desagradável. Mesmo assim, adorei conhecer as formas que as outras duas mães, que têm horários de trabalho diferentes dos meus, encontraram para administrar os filhos e a casa, e admiro cada uma pela habilidade de "rebolar" pra conseguir conciliar tudo de forma tão magistral. Parabéns a todas!