domingo, 28 de setembro de 2008

As Habilidades do João

Diálogo impagável que eu e João tivemos ontem, enquanto ele estava no banheiro fazendo o número 2:

- Mamãe, sabe qual é a minha habilidade? Eu faço cocô muito rápido!!

Depois de uma boa gargalhada, eu comentei:

- Nossa, filho... sua habilidade? Que palavra difícil essa que você usou, né?

E ele, respondeu:

- Eu sei, mamãe. É 'fala' de adulto, né? Foi meu pai que me ensinou!!


Sem comentários!!! Só pude apertar e beijar muito.

O dia em que meu caçulinha cresceu

Esta semana, pela primeira vez, deixei que o Gustavo, com apenas 2 anos e 7 meses, voltasse sozinho da escola de transporte. Digo sozinho, porque vez ou outra, quando não posso buscar, ele e João voltam juntos. Mas aí é diferente. Ele não está sozinho. Tem o irmão mais velho o acompanhando.
Mas nesse dia não deu. João tinha faltado à aula, pois estava doente, e eu me atrasei no trabalho...
Com o coração na mão (Guga ainda é tão pequenininho...), avisei na escola que ele voltaria de perua.
Cheguei em casa a tempo de esperá-lo na portaria, e quando ele desceu da perua, todo sorridente, eu o abracei apertado (mal sabia ele que o aperto estava todo no meu coração), e perguntei onde estava o meu nenenzinho que tinha voltado sozinho da escola pela primeira vez! Ele prontamente levantou a cabecinha, que estava deitada no meu ombro, com aquela carinha sapeca que só ele tem, me olhou e respondeu: "Eu 'quesci' mamãe".

É mesmo, filho... você cresceu.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sem fralda, e sem trauma!

Essa história que no segundo filho tudo é mais fácil é a mais pura... VERDADE!! Isso mesmo! Sempre ouvi isso quando tinha só o João e me julgava uma mãe super desencanada, dedicada na medida certa, sempre correta e ponderada em minhas decisões. A gente só descobre que é cheia de "cuidados extras desnecessários", e começa a levar em conta a opinião de outras pessoas com a chegada do segundo filho. Taí uma teoria que se comprovou totalmente verdadeira. Um exemplo disso foi a retirada da fralda do Gugu. Suuuuper tranquila, light, na hora certa porque foi feita justamente... na hora certa! Quando fui fazer a retirada da fralda do João, decidi, porque achei que era a tal da hora certa, começar a fazer isso quando ele tinha apenas 1 ano e 11 meses. Eu estava grávida de 8 meses do Gustavo, e quando o João, uma vez, provavelmente imitando algum amigo mais velho da escola, me pediu pra fazer xixi no piniquinho, achei que ele já estava pronto. O meu filhote era muuuito novinho, imaturo ainda, no sentido fisiológico da palavra, além de todos os outros sentidos (1 ano e 11 meses!!!) e sofreu com a minha decisão prematura. E ainda, seguindo todas as teorias a respeito do assunto, aquelas que lemos nos livros, uma vez retirada a fralda, não dava pra voltar atrás (imagine, poderia ter feito isso tranquilamente, sem nenhum dano posterior, com certeza). Com isso, ele ficou quase 2 meses sofrendo com a falta de controle da bexiga, coitadinho, que ainda não tinha por questões puramente fisiológicas!! Quando me dei conta, depois de passada a fase terrível, de que havia feito tudo errado, prometi a mim mesma que só tiraria a fralda do Guga quando ele estivesse implorando, pelamordeDeus, pra fazer xixi no vaso!!! E assim foi. Deixei tudo acontecer naturalmente, e foi a melhor coisa que fiz. Guga parou de usar a fraldinha com 2 anos e 4 meses. Deixou escapar xixi pouquíssimas vezes, e em menos de uma semana a missão foi cumprida. Sem fralda, e sem trauma!!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Corrida Batavinho


Diversão para as crianças, e um incentivo à prática de esportes.

As corridas infantis promovidas por diversas organizações, destaque para a Corpore e o Pão de Açúcar, são eventos deliciosos, que envolvem os participantes (adultos e crianças) em uma contagiante onda de energia positiva.
O João já havia participado da Corpore Hebraica Kids, no ano passado, e este ano participou da Corrida Batavinho (também do circuito Corpore). Nessa última, que aconteceu no Complexo Esportivo do Parque Ibirapuera, teve show de banda de rock com um baterista fofo de 7 anos (!), apresentação de capoeira de adultos e crianças (desde as beeem pequenas), brincadeiras, arquibancada lotada, pais alucinados (!), brindes, além de muita animação.
Aproveitamos para reunir uma turminha do barulho, os amigos Lucas, Felipinho, João e Tomás, que correu juntinha na mesma bateria. A energia era tanta, que eles continuaram correndo mesmo depois de cruzarem a linha de chegada dos longos 50m de percurso! rss
Fica aí a dica para quem curte esportes, e quer estimular essa prática nos pequenos. É só se cadastrar no site da Corpore -- quem não quiser, não precisa se associar, só preencher o cadastro-- e receber a programação do circuito das corridas que ocorrem durante o ano. Muito bacana! Na próxima o Guga vai junto!!


Os meninos na largada (deu pra localizar?), e abaixo, bebendo água, depois da prova, fazendo pose de atletas!



quarta-feira, 21 de maio de 2008

Trabalhando em tempo integral...

Falta!
Falta tempo pra escrever no blog.
Falta tempo pra dormir.
Falta tempo pra passar o tempo com os meninos.

Falta tempo pra brincar,
pra levar na escola,
pra almoçar junto com eles.

Falta tempo pra fazer ginástica,
pra ir ao supermercado no meio da tarde,
pra ficar sem fazer absolutamente nada.

Mas também sobra...

Sobra realização pessoal.
Sobra qualidade no tempo em que realmente estamos juntos.
Sobra orgulho, vindo de todos os lados:
marido, filhos, família...
Orgulho próprio.

Sobra um dinheirinho no final do mês,
porque ninguém vive de vento!

Sobra amor nos abraços que recebo (e dou),
quando chego pra buscá-los na escola.

Sobra felicidade, quando ouço um 'Bom Dia!'
cheio de energia pelo telefone todas as manhãs.
Sobra felicidade!

E assim, de "faltas" e "sobras", que faz-se um balanço,
equilibra-se o tempo, e leva-se a vida... Sempre feliz!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Bolo Bauducco

Como prometido... os bolos da Bauducco que a Samantha citou em outro post, realmente não contêm leite!!! Ebaaa!!! Já provamos, e aprovamos, o de laranja!
Obrigada, Sá!!!

Mensagem de Amor

"Mãe, e se eu cair da janela?" Foi essa pergunta, feita ontem pelo João, que me despertou para o quanto o caso Isabela invadiu também a nossa casa. Desde que o fato aconteceu, me pego pensando na menina, em sua mãe, sua família, várias vezes ao dia. Sofro, choro, imagino a cena... E não é aquela curiosidade mórbida que tem invadido muitas pessoas, influenciadas pela mídia. É um pesar, uma tristeza, de mãe que se coloca no lugar de outra mãe, e não consegue fazer caber tanto sofrimento. Não tenho julgado, nem apontado culpados, apesar das evidências apontarem para o pai e a madrasta, porque custo acreditar que um genitor seja capaz de tanta crueldade. É preciso tanto amor pra ser mãe e pai. Esse amor não combina com o horror que aconteceu. Sei que o assunto está esgotado pelos meios de comunicação, mas pra mim, escrever é uma forma de tirar um pouquinho essa tristeza de dentro de mim. Espero, do fundo do meu coração, que a mãe consiga não se perder nesse sofrimento. Desejo que busque forças, dentro do amor que sente, para continuar sua missão.
Ao meu filho de apenas 4 anos, que eu acreditava nem saber o que estava se passando, só consegui responder que aqui em casa ele está seguro (me referindo à rede de proteção das janelas), e que ele sempre fique atento para nunca se debruçar em lugares altos.
Sei que não respondi sua pergunta. Ou talvez, ele mesmo não tenha entendido muito bem por quê perguntou. Mas foi com doçura e amor que nos olhamos e nos abraçamos. E ele entendeu a mensagem.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Blogagem Coletiva - Analfabetismo



Quando falamos de analfabetismo, pensamos imediatamente nas pessoas que não tiveram acesso à escola, e sequer sabem escrever seus nomes. Muitas delas levam a vida contornando essa deficiência, trabalhando dignamente, limitadas a empregos de baixos salários, mas nutrem dentro delas o desejo (ou sonho) de aprender a pelo menos escrever o próprio nome. Mas o analfabetismo não é só não saber escrever o nome. É não saber coordenar frases, completar redações, ou compreender simples notícias em jornal ou revista. Como eu disse, é uma limitação. Uma limitação de sonhos, de auto estima, de realização.

Ensinar as nossas crianças a gostar de ler e buscar o conhecimento, é estimular em nossa população uma cultura que vem sendo deixada de lado. Confesso que acho que já foi pior. Hoje vejo maior preocupação dos pais em serem corretos na educação dos filhos, e com isso vejo muitos pais achando bacana ler com os filhos, dar livros de presente... mas ainda não é suficiente. Enquanto na Europa, uma criança lê em média 6 a 7 livros por ano, no Brasil essa média é de apenas 2 livros.

Num mundo infantil cheio de atrativos tecnológicos, jogos computadorizados, video games, msn, etc... o bacana mesmo é incentivar a leitura, estimulando a imaginação dos nossos filhos através do hábito de curtir uma boa história pelas páginas de um livro. E assim, quem sabe, nós possamos criar uma geração que saiba escrever, que saiba interpretar bem os textos, e que difunda esse conhecimento por todas as camadas da população.

domingo, 13 de abril de 2008

Tudo ao Mesmo Tempo Agora!


O programa Mulheres Possíveis do canal GNT é apresentado por Ingrid Guimarães que entrevista sempre 2 mulheres fantásticas (e possíveis!), sendo uma famosa e uma anônima. Essa semana as entrevistadas foram a Claudia Raia e a depiladora Valdete Galdino, e o tema foi Mulheres que fazem tudo ao mesmo tempo agora. Isto é, mulheres que fazem 10 coisas ao mesmo tempo, e vão emendando uma tarefa na outra da hora que acordam até a hora de dormir. Óbvio, me identifiquei de imediato com o tema! Mesmo agora, em meu momento de lazer, estou escrevendo no blog, botando meu filho de 2 anos pra dormir (está no meu colinho apagado), estou deitada na cama curtindo um momento relax, vendo TV (o programa Mulheres Possíveis acabou de terminar!), checando meus emails.... tudo ao mesmo tempo agora! Confesso que não sei viver de outra forma. Adoro otimizar o meu tempo e ter a sensação de que consegui realizar todas as tarefas que planejei para o meu dia. Não que isso seja uma virtude, pois também invejo (invejinha branca) as pessoas "zens" do mundo, calmas e pacatas. Mas até nesses momentos de invejinha branca, quando vejo que a pessoa tá perdendo tempo demais pra fazer uma única coisinha, já começa a me dar nervoso, e vontade de ajudar pra acabar logo com aquilo.

Bem, ao menos descobri que não sou a única louca no mundo que é assim!!! Também sou uma Mulher Possível!!!
OBS: O programa Mulheres Possíveis é apresentado todas as Quintas às 23:30, com reprises aos Sábados às 21:30 e Domingos às 14:00.


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Trabalho Novo - Rotina Nova

Sobre meu novo trabalho eu conto depois. O que quero registrar agora é a mudança que esse trabalho provocou em nossa rotina. Expliquei para os meninos que agora a mamãe vai sair todos os dias pra trabalhar, e que vou acordar bem cedinho e por isso eles não vão mais me ver de manhã. Mas que a mamãe acorda mesmo bem cedinho, pra poder sair mais cedo do trabalho e buscá-los todos os dias na escola.
E assim foi o primeiro dia... acordei bem cedinho, dei um beijinho em cada um dos meus filhotes que dormiam como anjinhos e fui trabalhar. Pedi pra Neide me dar uma ligada quando eles acordassem pra eu poder dar bom dia pra eles.
Aí me liga o João, perguntando a que horas eu ia chegar em casa pra gente poder tomar café da manhã... Eu o lembrei que tinha saído pra trabalhar cedo, antes mesmo dele acordar. E ele me respondeu, num tom um tanto impaciente: "Tá boooom, mãe! Essa parte eu entendi, mas agora eu quero saber que horas você chega pra gente tomar café!!!!!"
Raciocínio de criança é mesmo um barato...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Lindas bolsas

O blog é Sobretudo...mãe, mas eu não deixo de ser, em primeiro lugar, mulher. E qual a mulher que não se liga em moda? Para quem é louca por bolsas (que mulher não é??), a dica é o blog Le Farfalle, da Fernanda, uma amiga designer super talentosa. Já tenho 2 bolsas dela, e agora com o blog, vai ficar ainda mais fácil adquirir os seus produtos.

Olha essa carteira, que luxo!



quinta-feira, 3 de abril de 2008

Adaptação do Gustavo à escolinha

Mais tranquilo do que eu imaginava... Assim foi a adaptação do Gustavo em sua nova escolinha.

No primeiro dia ele chegou, e meio desconfiado, ficou observando as outras crianças, interagiu pouco, mas logo identificou na Fabíola, a professora, seu novo ponto de apoio. E do lado dela ficou observando tudo ao seu redor. De vez em quando me olhava pra se certificar de que eu ainda estava por perto, e assim depois de 1 hora voltou pra casa sorridente comigo. O curioso desse primeiro dia foi seu apego à sua mochilinha!! Não queria de jeito nenhum largá-la, e a todos que vinham cumprimentá-lo, ele dizia: "Minha mochila da minha escola nova!"

No segundo dia, foi animado (carregando sua mochila, claro), e já chegou querendo brincar no parquinho, se soltou bastante, e ficou um tempinho maior, saindo só depois do lanchinho.

No terceiro dia foi a mesma coisa, saiu depois do lanchinho, carregando sua mochila. Ao me ver, correu pra me dar um abraço com um rostinho sorridente -- eu que a essa altura já tinha sido removida pra secretaria, não ficando mais sentada do lado de fora da sala de aula.

No quarto dia de adaptação, a coordenadora me avisou que ele já estava preparado pra ficar a tarde inteira, e que portanto sairia no horário normal. Quando fui buscá-lo, lá estava ele, com seu rostinho sorridente, buscou meu colo num abraço cheio de saudade, e deu um beijo gostoso na Fabíola pra ir embora pra casa. Recebi vários elogios da professora, dizendo que ele ficou ótimo, não chorou nenhuma vez, curtiu todas as atividades, e que o curioso é que logo após o lanchinho, ele se levantou, pegou sua mochila e disse: "Tchau, eu já vou embora, tá?" rss
A professora riu à beça da associação que ele fez da sua saída com a hora do lanchinho, mas explicou pra ele que hoje ele ia brincar mais, e ele ficou numa boa até o final.

Gustavo é realmente um encanto. Ai, ai... duro é constatar que não tenho mais bebês em casa... meus meninos estão crescendo!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Leitura para as crianças


Uma ótima iniciativa da nova editora infantil chamada Magia de Ler é a criação de duas revistas educativas focadas no incentivo à leitura. São as revistas Toca, voltada para crianças de 1 a 4 anos e Peteca, para os mais velhos, de 4 a 8 anos. Tive contato com as duas (que mais parecem livrinhos devido à qualidade da impressão) na sala de espera do consultório do pediatra dos meninos, o Dr. Ricardo Toma. Fiquei absolutamente encantada com as revistas, e peguei um cartão (foto) com as informações para assinatura. As revistas têm periodicidade trimestral, e as crianças recebem em casa pelo correio. Fantástico!




Por coincidência, ontem tive a grata surpresa de atender no consultório o filho da responsável pela criação dessas revistas, uma alemã muito simpática, que fala português fluente e trouxe para o Brasil esse modelo que já é bem difundido na Europa. As revistas estimulam o gosto e o hábito pela leitura e despertam o interesse das crianças.

Já fiz a minha assinatura da Toca. Fica aí uma ótima dica de presente para os baixinhos!

terça-feira, 25 de março de 2008

Minha amiga Samantha

Vou publicar o comentário da minha amiga Samantha, que assim como eu, tem um filhote, o fofo do Gabriel, com intolerância a lactose. Ela, uma mãe suuuper dedicada, ligou para algumas empresas de alimentos para obter uma lista dos produtos que não contêm leite. Aí vai a resposta da Bauducco:
"Amiga, como você já sabe agora tb faço parte desse time e quero que meu pequeno tenha uma alimentação mais normal possível. Apesar dele ainda ser novinho, já estou me informando com as empresas quais são os produtos sem lactose.A lista da Bimbo já te passei por e-mail, agora segue a da Bauducco.Sinceramente a única coisa que me deixou insegura é que ao invés de responder meu e-mail, recebi uma ligaçao do SAC informando que só tem a autorização para passar a lista por telefone. Será que dá pra confiar??
Salgados: Biscuit, Torradas, Toda Hora (sabores: tradicional, integral),Biscoito salgado integral com gergelim, Salsalito
Doces: Amanteigado Banana com canela, Maxi (sabores: goiabinha e bananinha), Waffer (sabores: morango, chocolate, chocolate com avelã, nozes, flocos, crocante, brigadeiro), Bolo (sabores: laranja, gotas de chocolate, mesclado), Bolinho baunilha com morango."

Sá, espero que dê pra confiar nessa informação sim, mas vou confirmar a informação dos bolos. Sempre procuro bolos prontos sem leite, e até hoje não encontrei. Vou checar e depois coloco aqui. Obrigada, amiga!

terça-feira, 11 de março de 2008

Alimentos sem lactose

Já tinha prometido colocar uma listinha (com fabricantes) de alimentos sem lactose. Aqui estão apenas alguns:

  • Biscoito Cream Cracker da Adria
  • Biscoito Bono de Chocolate (olha que beleza!)
  • Bicoito Wafer de Chocolate Bauducco
  • Biscoito Maizena da Adria
  • Pão de Forma Pulmann (a bisnaguinha também não tem leite)
  • Bolo Ana Maria da embalagem AZUL (não está na foto, e o único que não tem leite é o da embalagem azul mesmo!)

Espero que ajude aos que têm o mesmo probleminha do Gu!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Essa é pro "Gordo"...


"Não se admire se um dia,
Um beija flor invadir
A porta da sua casa,
Te der um beijo e partir.
Fui eu que mandei o beijo,
Que é pra matar meu desejo.
Faz tempo que não te vejo, ai que saudade d´ocê..."

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Sintonia

Ao chegar em casa esta semana do curso no Rio, recebi das mãos da minha indispensável ajudante, a Neide, babá dos meninos, uma surpresa pra lá de emocionante. Ela escreveu num caderninho detalhes dos dias passados por meus filhos durante minha ausência, no intuito de acalmar meu coração e me deixar a par de coisas que ela sabe que prezo tanto. Lá estavam anotações sobre a alimentação deles, comportamento, brincadeiras que fizeram, como foram os dias de aula do João, medicação do Gustavo... separados por dia, e principalmente recheados de cuidado e carinho.
Assim dá pra viajar tranquila, né? E olha que eu não pedi, e ela nem sabe do blog...
Meus olhos se encheram d'água com a surpresa, e com o abraço apertado que ganhei dela ao chegar. Obrigada, Neide!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Longe de casa há mais de uma semana...

Quem me conhece sabe o quanto está sendo difícil o momento que estou passando. Apesar de ter realizado uma conquista pessoal muito gratificante, o preço dessa conquista tem sido bem amargo. Estou há 2 semanas longe de casa, morrendo de saudades dos meus meninos e do meu marido. E ainda faltam mais duas...
Mesmo voltando nos finais de semana pra reencontrá-los, é incrível como não ter o domínio da situação é incômodo. Não ver como os meninos dormiram, se comeram toda a comida no almoço, o que comeram no almoço, que roupa usaram hoje, se João gostou do seu dia de aula, se o narizinho do Gustavo já parou de escorrer, se deram trabalho pra dormir, se acordaram com aquele sorrisinho gostoso nos lábios como de costume... Ao mesmo tempo, é reconfortante saber que a minha ausência não faz com que a vidinha deles pare de funcionar, porque graças a Deus, continua tudo do mesmo jeitinho. Mas a saudade dói. Chegar em casa e vê-los, cada um segurando uma rosa no aeroporto à minha espera, foi simplesmente maravilhoso. Agradeço todos os dias pelos homens da minha vida. E estar longe deles só reafirma o imenso amor que sinto pelos três.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Saudade II

"Saudade amor, que saudade... Que me vira pelo avesso, e revira meu avesso..."
(Dona Ivone Lara e Hermínio Belo de Carvalho)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Saudade I

"A Saudade é um sentimento do coração que vem da sensibilidade, não da razão." (Dom Duarte)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

--"É o Gutavo!"

No meio da madrugada, meu sono foi interrompido por um chamado: -- "Manhêê".
Eu, no auge da sonolência, não consegui distinguir a quem pertencia aquela vozinha e perguntei: -- "Quem me chamou?"
Meu caçulinha de apenas 2 aninhos tirou a chupeta da boca e gritou com vozinha de bebê com sono: --"É o Gutavo!".
É pra apertar de tanto beijo, né?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Dica de culinária...

Resolvi me arriscar e fazer o bolo de aniversário dos meninos esse ano para poder fazer uma receita que não levasse leite. E o medo do bolo quebrar na hora de desenformar??? Corri e entrei em contato com a expert em culinária Dani Rollemberg do Umbigo no Fogão, que prontamente me deu uma dica infalível!!! (Obrigada Dani, mais uma vez!)


Simples e como disse, infalível:



Unte a forma normalmente com margarina, forre-a com papel manteiga cobrindo toda a forma, e depois unte com margarina por cima do papel. Despeje a massa e leve ao forno como de costume.





Na hora de retirar o bolo, é preciso esperar que esteja completamente frio. Depois é só puxar com cuidado o papel que o bolo sai inteirinho, lisinho.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

5 Leis da Casa Segura

Encontrei o contato da ong Zeroaseis no suplemento da Claudia Comida e Bebida, da revista Claudia. Achei interessante.



Lei contra sufocamento.

Nunca deixe sacos plásticos ou objetos pequenos ao alcance de crianças.


Lei contra queimaduras.

Nunca deixe crianças perto de fogão aceso, panelas e recipientes com líquidos quentes.


Lei contra quedas.

Coloque proteções em janelas e escadas. Não deixe bebês sozinhos em camas ou trocadores.


Lei contra afogamento.

Feche a tampa do vaso sanitário e a porta dos banheiros. Não deixe baldes com água ao alcance das crianças.


Lei contra intoxicação.

Mantenha fora do alcance de crianças produtos tóxicos.


Para uma crianças, tudo é brincadeira.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

E no terceiro dia de aula...

..."mamãe, tchau, pode ir embola, tá?"

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Ano novo, escola nova

Meu pequeno (o maior) teve ontem seu primeiro dia de aula em uma escola nova. Ele já estava acostumado com a rotina escolar, já que tem 4 anos e iniciou nesse meio ainda no berçário, com 1 aninho. Sempre achamos positivo--e João é a prova viva disso--a opção escola/berçário versus ficar com babá em casa. Porém, mesmo já conhecendo bem a rotina escolar, naturalmente ele estava com um medinho de conhecer a nova escola, a nova professora, os novos amigos. Até porque, João vem de uma turminha do barulho, unida, filhos e pais, amigos, se Deus quiser eternos. E esse vínculo dessas pessoas tão queridas (novamente filhos e pais) à sua idéia de escola, eu já imaginava que seria difícil de quebrar.
Não falamos muito no assunto aqui em casa nas férias. Achamos desnecessário criar expectativas, ansiedade antecipada. Mas uma semaninha antes, resolvemos que era hora de preparar o espírito do nosso baixinho (e o nosso!) para o novo desafio. E aí fomos à compra dos uniformes, preparação de mochila, etc. Ainda recebemos uma linda cartinha da professora com foto dela pra quebrar o gelo, dando as boas vindas ao João--uma idéia simples da escola, com impacto tão positivo. E aí a expectativa começou a ser criada, a excitação já era evidente, a nova escola virara assunto constante. Sempre de forma positiva, claro. João já se referia inclusive à outra escola como sendo sua "velha escola, né, mamãe?".
Antes de dormir, na noite anterior ao tão esperado primeiro dia de aula, naquele momentinho mãe e filho, abraçados, esperando o soninho chegar, ele me confidenciou, quase que admitindo um fracasso: "Mamãe, tô com medo de ir pra escola nova. Acho que não vou gostar de lá."
Tão fofo, tão natural, tão sincero. Prontamente eu o tranquilizei, falei que também já havia passado por essa experiência, também já havia trocado de escola, e também sentira medo do meu primeiro dia. E garanti a ele que eu ficaria lá o tempo que precisasse. Isso bastou e ele dormiu tranquilo.
No dia seguinte, ele se arrumou... lindo de uniforme novinho. Escolheu o lanchinho, me ajudou a arrumar tudo na lancheira, tiramos foto dele todo arrumadinho, e lá fomos.
Mostrou-se tranquilo, animado e curioso com a entrada, os amigos, a nova rotina. Mas na hora de entrar na sala de aula, bateu aquele pânico, os olhos cheios d'água, me agarrou e me lembrou que já tinha avisado que sentiria medo da professora nova. Repeti o que havia dito na noite anterior, e a professora, a coordenadora e a auxiliar foram tão naturais, espontâneas e carinhosas, que quando me dei conta, ele já estava lá dentro sentadinho, observando as outras crianças.
Aos poucos foi interagindo. Espichava o olho de vez em quando pra ver se eu estava por lá, mas já brincava com os amigos, e mostrava confiança no que fazia.
Do banco ao lado da sala fui removida para o banco do pátio, e depois para a secretaria, e finalmente liberada para voltar na hora da saída.
Tudo tranquilo. Primeira etapa vencida.
Hoje, após o segundo dia de aula, igualmente tranquilo, enquanto eu afivelava o seu cinto de segurança no carro, ele falou:
"Mãe, eu falei que tava com medo da minha escola nova, né? Mas eu tava enganado. Ela até que é muito legal. Eu tô adolando, obligado!". E eu fiquei ali boba, sorrindo, olhando pra ele.
Obrigado a você, meu filho!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Ser mãe...

... é passar horas na 25 de março, em meio a cotoveladas, e carregada de sacolas, na busca por enfeites e confeitos para fazer um bolinho, mesmo que simples, pra cantar parabéns para os filhotes. E na volta pra casa, morta de cansada, sorrir imaginando a carinha de felicidade deles com a surpresa que os aguarda.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Creme de Leite de Soja


Vou começar o ano com um post em homenagem ao Gustavo, já que um dos objetivos principais desse blog é justamente descobrir, criar e disseminar receitas que não contenham leite, para proporcionar uma alimentação saudável e normal para aqueles com algum tipo de alergia ou intolerância à lactose.


Como estou sem a ajuda da minha querida Luzia este mês, pois ela está de férias, quem está pilotando o fogão diariamente aqui em casa sou eu (ai!). Com isso, uso toda minha criatividade para dar graça às refeições dos meus pimpolhos.


Resolvi experimentar o creme de leite de soja na culinária básica do dia a dia. Como o leite de soja tem um sabor mais adocicado, marcante em qualquer prato, resolvi testar o creme de soja da linha Sollys da Nestlé. Eu usei esse creme de soja para fazer um simples purê de batata, que até agora a Luzia preparava com leite de soja SupraSoy sem lactose ou Ades sabor original, o que deixava aquele gosto marcante já mencionado. Separávamos um pouquinho da batata pra misturar com o leite de soja e fazíamos o purê tradicional com leite pro restante da família.


O resultado foi maravilhoso! Tanto que agora só vou fazer purê de batata, cenoura, abóbora... com esse creme, e pra família toda, não só pro Gugu.


Não posso detalhar uma receita porque faço meio de olho, e acho que usei três batatas médias cozidas e espremidas, sal a gosto, um tiquinho de margarina e o creme de leite Sollys até dar uma consistência cremosa de purê (mexendo tudo em fogo baixo).


Essa é a minha dica. Parece simples, mas pra quem tem tanta restrição na alimentação, é nota dez!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

E que venha 2008!