sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

2012

Eu sei, eu sei... Ainda estou  na véspera do Natal, portanto, deveria estar escrevendo um post sobre o que essa data significa pra mim.

Mas o que posso fazer se hoje acordei pensando em como será meu ano de 2012? Não sei se foi o lindo dia de sol, com um céu de um azul infinito, ou se foi mesmo o cansaço desse 2011 que me passou uma rasteira e tentou o nocaute (mas não conseguiu). Fato é que hoje quero deixar registrado o que quero (ou espero) do ano que está por vir.

Primeiro, e definitivamente, quero me desconectar um pouco das redes sociais. Elas acabaram tomando muito do meu precioso tempo esse ano que passou, e apesar da grande resistência que tive em admitir isso diante de algumas críticas de pessoas próximas, o apego pelo meu Iphone me privou de curtir momentos da vida real em sua plenitude. Então, esse é o primeiro passo. Hoje mesmo já acordei apagando do meu Iphone o Foursquare, o Facebook, o Soundtracking... Não quero mais saber quem tá ouvindo o que, onde e com quem.... Chega!

Quero olhar mais pro meu lado, pros meus filhos, sem ficar com aquela curiosidadezinha se alguém postou alguma coisa interessante nas últimas horas. O que importa mesmo mora bem mais perto de mim.

O único que restou, e esse fica pra sempre, é o Instagram. Porque esse não se trata de uma rede social qualquer. Através do Instagram, redescobri como é bonito o mundo ao meu redor. Minha vida ficou mais leve só de passar a perceber que as nuvens são tão encantadoras, que os pássaros nos fios de alta-tensão são tão poéticos e que a imagem vista do retrovisor do meu carro durante um engarrafamento pode criar um lindo efeito fotográfico e se tornar tão relaxante. Isso só pra citar alguns dos maiores clichês do aplicativo. O instagram despertou meu olhar pra fotografia, e esse eu quero que fique pra sempre. Até que se aprimore.

Taí... acaba de surgir um projeto para 2012. A fotografia. Como, de que forma? Ainda não sei. Mas fica como um dos planos.

Ano que vem, também quero aprender a organizar mais o meu tempo, passar mais (ainda) desse tempo ao ar livre com os meus filhos. 2011 foi atropelado, passou voando, do avesso. Coisas que jamais desejei aconteceram. Não quero repetir esse sentimento nem em 2012, nem em qualquer outro ano da minha vida.

Quero ser mais organizada. Não metódica. Apenas organizada. Esse ano foi totalmente contra minha natureza virginiana, e isso foi uma das grandes dificuldades que passei. Gosto de sentir que estou conseguindo ter o controle sobre as coisas que são de minha responsabilidade: casa, trabalho, filhos... Tudo se embolou, e quando percebia estava ultrapassando os limites de cada uma das áreas da minha vida. Portanto, taí meu segundo projeto: organizar as áreas da minha vida, aprendendo a viver com as limitações que cada uma delas (e todas elas juntas) me impõe e a usufruir tudo de positivo que cada uma delas (e todas elas juntas) me proporciona.

Esse não é pra ser um post de amargura ou ressentimento. Ao contrário. É um post de esperança, de amor, de felicidade. Porque no fim das contas, além de continuar tendo muita saúde (obrigada, Senhor), meu maior desejo para 2012 é ser muito feliz. Só isso. Porque ao contrário do que andam dizendo por aí, eu não acredito nem um pouquinho nesse tal de fim do mundo que está por vir. Pra mim, talvez seja exatamente o oposto. Um novo mundo que começa.

Ah, e 2012 também será o ano em que completarei uma corrida de rua de 10 km!!! Anotem aí!

Fecho o post com uma foto tirada por mim, e que gosto muito, da minha cidade linda, que não à toa é chamada de maravihosa! Feliz 2012!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Arrumando as malas pela 16a vez.

Sério. Acho que Deus, quando foi me colocar naquela trouxinha da cegonha, em direção à casa dos meus pais, soprou assim no meu ouvido:

-- Menina, você vai passar a vida se mudando de casa. Esse será o seu destino. Seu karma.

E assim me mandou, não à toa, a Boa Vista - RR, onde meus pais moravam quando me deram a luz. E daí começou a perambulação pelo mundo. De Roraima ao Rio de Janeiro, ao Piauí, de volta ao Rio, Niterói, Rio de novo (em dois endereços diferentes), Brasília, Flórida - EUA, Rio de Janeiro (dessa vez pode contar 5 mudanças !!!!), São Paulo (mais 2 mudanças), e Rio de novo, agora para um segundo endereço nessa passagem pela cidade. Ufa!

Cada mudança teve um sabor. Algumas sabor de novos ares, de otimismo, de esperança, de vida nova! Outras, poucas, de contragosto. Mas todas, sem exceção, sabor de saudade.

Quando me casei, pensei: agora acabou! Vou fincar minhas raízes em um único solo, como uma Mangueira ou um Jequitibá. E ali vou ficar até o fim da minha vida. Criar meus filhos debaixo da sombra da minha copa. Envellhecer ali, vê-los crescer, do mesmo lugar, e por fim, acolher os netos ainda sob a mesma sombra.

Ledo engano.

E por mais know-how que eu tenha acumulado, com esse histórico digno de uma cigana, a cada nova alteração de logradouro, tenho sentido uma dificuldade enorme em encarar a mudança com olhar de esperança de vida nova.

Pode ser que eu esteja, nesse exato momento, sob a influência do desânimo da visão das dezenas de caixas de papelão empilhadas pela casa adentro, à espera do transporte para seu novo local de residência, onde ficarão empilhadas por mais alguns dias ou semanas, até que se encontre o lugar exato para cada peça, cada papel, cada utensílio doméstico.

Pode ser que daqui a 1 mês (olha como estou otimista!), eu escreva sobre como estou adorando meu novo lar, a nova vizinhança e os novos pontos do bairro recém-descobertos.

Pode ser....

Mas já vou adiantando por aqui, que, infelizmente ou felizmente, essa não será a última mudança da minha vida. O apartamento não é próprio, portanto minha estadia por lá ainda será provisória.

Daqui a 1 mês retorno, já sem a visão das caixas sufocando a minha respiração. Quem sabe não retorno mais animadinha...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como Deus aparece pra você?

Acabei de ler o livro Feliz por Nada, de Martha Medeiros em pleno vôo de retorno de uma viagem de trabalho. Esses momentos normalmente angustiantes de longas esperas em aeroportos e desconfortáveis horas nas poltronas dos aviões são amenizados pela leitura. Hábito que venho retomando, depois dos trinta e poucos anos, e que já vira um bom vício. 
Depois de concluir o livro, voltei pra crônica entitulada Quando Deus Aparece, na qual Martha pergunta aos seus leitores, ou seja, me pergunta diretamente, quando Ele aparece pra mim. 


Além da resposta mais óbvia -- dado que tenho dois filhos pequenos, que me fazem vê-Lo em tudo que fazem (pensando bem, nem em tudo), lembrei da última vez que senti Sua presença.


Foi nesse último sábado, durante a cerimônia de casamento de uma amiga querida, ao ouvir uma cantora lírica, de aparência mirradinha, entoar Ave Maria de forma tão espetacular que não só preencheu cada canto daquela paróquia como penetrou na alma. Tenho absoluta certeza que não foi só na minha.

O pensamento que tomou conta de mim naquele momento foi exatamente o descrito por Martha em sua crônica: -- Isso só pode ser obra de Deus.

Não sinto Deus em tudo que vejo ou faço, nem O sinto todos os dias da minha vida. Mas sou grata por senti-Lo vez ou outra. Me conforta. Por isso, agradeço a Deus pelas aparições,  e à Martha pela lembrança.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Os 7 anos do João!!!!


Meus meninos fazem aniversário com apenas 18 dias de diferença... e com isso, desde que Gustavo nasceu, comemoram juntos essa data festiva... Nada mais justo que, esse ano, eles ganhassem festinhas separadas, (atendendo a pedidos, claro!) Cada um ao seu estilo. E o estilo do João não podia deixar de ser o futebol! Foi uma farra, com direito a camiseta de time, medalha, troféu de campeão e artilheiro, juiz, e mais de 3 horas de futebol!!! Haja fôlego! As crianças não queriam parar nem para comer!! Foi demais!








 








Festa do Guga no Jardim Botânico

Os 5 anos do Gustavo foram comemorados da maneira mais gostosa possível. Reunimos alguns de seus amiguinhos mais próximos e a família em uma festinha ao ar livre, no estilo pic-nic no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Lugar mais lindo não há! A tarde estava ensolarada na medida certa, com direito até a brisa em meio a esse verão escaldante. Crianças descalças, correndo soltas pelo parquinho, decoração no estilo "do it yourself", e comidinhas deliciosas. Menção honrosa à equipe maravilhosa do Café Botânica, que foi atenciosa e receptiva do início ao fim da festa.






















quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

fhtanaka | listagram

Meu vício... :)